Já faz alguns anos desde que assisti pela primeira vez a essa apresentação da escritora Elizabeth Gilbert para o TED Talks. Elizabeth Gilbert, para quem não se lembra, é a autora do best-seller Comer, Rezar, Amar (Objetiva, 2008), que vendeu mais de 8 milhões de cópias ao redor do mundo. Nessa apresentação, a autora faz uma análise de como a sociedade moderna enxerga a criatividade.
Elizabeth chegou a esse questionamento justamente por conta do grande sucesso de seu livro. Todos vinham perguntar como ela se sentia, sabendo que dificilmente conseguiria escrever um livro com semelhante sucesso. Achavam que isso talvez poderia produzir tanto medo e ansiedade sobre os próximos trabalhos que ela não conseguiria lidar com a pressão.
A escritora, após refletir sobre o assunto, chegou à conclusão de que isso poderia acontecer se ela adotasse o modelo criado pela sociedade moderna, onde o autor, ou qualquer profissional criativo, é o único responsável pelo sucesso (ou fracasso) de seu trabalho. Modelo esse que defende que toda a criatividade, toda a inspiração vem do homem, sendo ele a sua única fonte. "Com a Renascência, nós tivemos essa grande ideia, e a grande ideia era: vamos colocar o homem no centro do universo
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