O suicídio é um tema que desperta um misto de fascínio e terror, pois configura um enigma, um fenômeno incompreensível, por se tratar de agressão fatal ao próprio indivíduo. A aparente falta de sentido leva a reflexões diversas: sociológicas, psicológicas, filosóficas, religiosas, numa tentativa de compreensão, porém, ao mesmo tempo, se quer fugir do assunto tabu em nossa sociedade, o Vazio indiscernível em torno da morte obriga o pensamento a uma busca de sentido onde se esgotou o sentido.
O suicídio é um tema que desperta um misto de fascínio e terror, pois configura um enigma, um fenômeno incompreensível, por se tratar de agressão fatal ao próprio indivíduo. A aparente falta de sentido leva a reflexões diversas: sociológicas, psicológicas, filosóficas, religiosas, numa tentativa de compreensão, porém, ao mesmo tempo, se quer fugir do assunto tabu em nossa sociedade, o Vazio indiscernível em torno da morte obriga o pensamento a uma busca de sentido onde se esgotou o sentido:
Sem poder pensar na morte, parece que nos restam apenas duas soluções: ou bem pensar sobre a morte, em torno da morte, a propósito da morte, ou bem pensar em outra coisa que não a morte, e, por exemplo, a vida. (JANKÉLÉVITCH: 1966, p.34)
O suicídio tem um pequeno espaço na mídia, salvo os casos de pessoas que são “conhecidas” pela população, cuja notícia é inevitável. Neste caso, deveríamos ter a notícia desprovida de detalhes. A omissão dos detalhes evitaria a ocorrência de novos casos.
Já foi comprovado que notícias veiculadas na mídia estimulariam pessoas depressivas a cometerem suicídio. O Dr. J. M. Bertolote, especialista em Distúrbios Mentais (Organização Mundial de Saúde) elaborou um documento preocupado com o grande número de suicídios motivados pela mídia, direcionado à todos os profissionais de comunicação.
A mídia possui um papel importa