O pai da psicanálise era um apaixonado por livros. Em suas estantes não faltavam obras de Shakespeare, Flaubert, Goethe, Dostoievski.
Sigmund Freud (1856-1939) era amante dos livros. Sua biblioteca em Viena, na Áustria, era composta de mais de 2 mil títulos. Eram obras de todos os gêneros: ciências do espírito e da natureza, religiões, história, filosofia, etnologia, mitologia, biografias, relatos de viagem, literatura alemã e estrangeira. Especula-se que alguns desses volumes lhe serviram de documentação para os próprios livros (por exemplo, A essência do cristianismo, de Feuerbach, para O futuro de uma ilusão; e os Cadernos de Leonardo da Vinci para Uma recordação de infância…)
O autor com maior presença nas prateleiras era Shakespeare, com edições inglesas e alemãs. Dostoiévski era igualmente bem-representado nas prateleiras de Freud. Ali também estavam as obras completas de Gustav Flaubert (18 volumes), Guy de Maupassant (20) e Anatole France (21). Entre os alemães, Goethe, Heine e, em destaque entre os contemporâneos, Thomas Mann e Stefan Sweig.
Em vários livros havia frases sublinhadas e observações rabiscadas nas margens: “Não, não! Burrice. Estúpido!”. Poucos dias antes de morrer, voltou suas atenções para A pele de onagro, de Balzac. “Era justamente o livro de que eu necessitava; fala do encolhimento e da morte por inanição”, teria dito.
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