Faz anos desde que recebi uma carta. Sou da geração 90, que aproveitou a adolescência com doses de tudo aquilo que pode corromper a mente: internet em excesso, música de procedência duvidosa e um salário mínimo que lhe permite tomar muita Coca-Cola.
Nisso o bom e velho hábito de escrever cartas, selecionar músicas, buscar livros, escolher amigos, foi-se embora com a facilidade de ter tudo vomitado e de fácil digestão. Assim como o entretenimento, as relações foram fortemente comprometidas com o advento tecnológico.
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