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sexta-feira, 5 de junho de 2009

NOTAS SOLTAS DA NET

Sites de namoro: agora só para milionários
Alguns serviços de relacionamento prometem unir homens e mulheres com bens acima de um milhão de euros. Para fazer parte do seleto grupo, não basta ter dinheiro, é preciso provar que tem
Os milionários estão ficando cada vez mais seletivos. Depois do clube exclusivo para eles, agora surgiu um modelo de agência de namoro que une somente esse tipo de público. Uma delas é a europeia Seventy Thirty, que, nos últimos seis meses, viu seu número de associados crescer 27.5%, atingindo a marca de 10 mil cadastrados.
Para selecionar seus participantes, o serviço exige que os interessados apresentem documentação provando que possuem bens avaliados em 1 milhão de euros ou mais. O site não diz qual é a faixa de renda mais alta de associados, mas somente a assinatura anual custa R$ 192 mil. Em troca da alta quantia paga, o site promete um serviço altamente personalizado, capaz de oferecer análises diárias de perfis de outros associados, candidatos a serem a rica cara-metade.
Sara, uma multi-milionária de 35 anos que dirige uma empresa de consultoria, é associada recente do Seventy Thirty. Ao site Wealth Bulletin, a executiva disse que o serviço veio em bom momento. “Nunca havia pensando em casar, mas quando os amigos vão se casando, você acorda e percebe que gostaria de ter alguém. No entanto, encontrar essa pessoa não é tão fácil quanto se imagina”. Depois de cadastrar-se no site, Sara encontrou um financista de 38 anos e garante que o relacionamento vai indo muito bem.
Para Susie Ambrose, da Seventy Thirty, o desafio agora é que, com a crise, alguns dos antigos associados provavelmente não serão capazes de renovar sua assinatura, já que nos últimos meses perderam o status de milionário. “Mas não há motivo para baixar o nível”, diz ela. “Sempre haverá gente rica para usufruir de nossos serviços”.
Concorrentes
Outro serviço que funciona como cupido de abastados é o britânico County Register. Ao contrário do Seventy Thirty, este serviço está aberto a pessoas de qualquer “categoria de renda”. Mas para fazer parte do grupo é necessário pagar taxas anuais que, em reais, equivalem a algo em torno de R$ 14.500 e R$ 32.000.
Mesmo nesses tempos de crise, o site registrou um crescimento de 50% no número de associados no último ano. O serviço conta agora com 3 mil membros e atrai principalmente solteiros entre 30 e 50 anos. “As pessoas estão repensando suas prioridades”, diz a fundadora do website, Heather Heber-Percy. “O número de associados tem crescido muito. Em tempos difíceis você precisa de alguém com quem possa dividir os seus problemas”, explica.
Fonte: Época NEGÓCIOS Online

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