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sexta-feira, 25 de abril de 2014

NOTAS SOLTAS DA NET


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Portugal vivia o quadragésimo primeiro ano do Estado Novo, uma ditadura autocrata e conservadora que tinha no professor universitário Antônio de Oliveira Salazar a sua figura de maior expressão e referência, pelo que o regime também ficou conhecido pela alcunha de Salazarismo. À época do movimento dos capitães de abril, Salazar já havia morrido, e o poder era exercido pelo também professor Marcelo Caetano.
Entretanto, Capitães de Abril não conta esta história. A película se passa nas vinte e quatro horas que antecedem o movimento militar que depôs o regime salazarista e instituiu a democracia em Portugal. O Movimento das Forças Armadas (MFA) era composto por militares, em sua maioria capitães, que ansiavam por profundas mudanças na sociedade portuguesa. Isto se deu em 25 de abril de 1974, e completa 40 anos este mês.
E o que uma menina que vive a separação dos pais tem a ver com isso? Absolutamente tudo. Uma revolução, sendo uma profunda e radical mudança, revolve todo o tecido social e faz pulsar sentimentos e arte, onde antes reinava a apatia e a solidão. E é exatamente pela ótica falsamente inocente e profundamente poética, de uma criança, que Maria de Medeiros (também sendo a protagonista, Antónia) nos conta esta história em um filme comovente, belo e demasiado humano.


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